Homem que matou criança de 8 anos e sua avó é executado com injeção letal na Flórida

Edward James, de 63 anos, foi executado na Flórida nesta quinta-feira (20) por assassinar uma menina de oito anos e sua avó, em um crime ocorrido há mais de trinta anos. James recebeu uma injeção letal na Prisão Estadual da Flórida, perto de Starke, e foi declarado morto às 20h15.

James foi condenado à pena de morte após confessar o duplo homicídio, cometido em 19 de setembro de 1993. Naquela noite, sob efeito de álcool e drogas, incluindo LSD, ele violentou e estrangulou a pequena Toni Neuner, de 8 anos, e esfaqueou sua avó, Betty Dick, de 58 anos, com 21 golpes. O criminoso roubou as joias e o carro da vítima mais velha e fugiu, sendo capturado em 6 de outubro do mesmo ano na Califórnia.

Durante sua execução, James optou por não fazer uma última declaração. Ele respirou pesadamente enquanto as drogas eram administradas, teve alguns espasmos e depois ficou imóvel.

A Suprema Corte dos EUA negou seus últimos recursos no início do dia, permitindo que a execução prosseguisse. Essa foi a segunda execução do estado da Flórida em 2024, seguindo a assinatura do mandado pelo governador Ron DeSantis. Outra execução está programada para 8 de abril, quando Michael Tanzi será punido pelo assassinato de uma mulher nas Florida Keys, em 2000.

Outras execuções nos EUA

A semana registrou um alto número de execuções no país. Na quarta-feira (19), o Arizona executou um condenado, e na quinta-feira (20), além da Flórida, Oklahoma também realizou uma injeção letal em um criminoso condenado por assassinato.

Na terça-feira (18), a Louisiana executou Jessie Hoffman Jr. por meio de asfixia com gás nitrogênio, um método polêmico considerado tortura pela ONU. Ele foi condenado por assaltar, estuprar e matar Mary "Molly" Elliott, uma executiva de publicidade de 28 anos, em 1996.

O Centro de Informações sobre a Pena de Morte informou que a Flórida utiliza um coquetel de três drogas para suas injeções letais: um sedativo, um paralítico e um agente que provoca parada cardíaca.

A pena de morte segue gerando debates nos EUA, com estados como a Louisiana retomando execuções após longos períodos de interrupção.

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