Quinta, 17 de Julho de 2025
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Mulher compra carro de R$ 92 mil para golpista que enganou 40 mulheres

03/07/2025 14h17
Por: Eduardo Neres
Reprodução/redes sociais
Reprodução/redes sociais

Um homem de 43 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na última quinta-feira (26/6), suspeito de aplicar golpes emocionais e financeiros em mulheres por meio de aplicativos de relacionamento. Wagner Oliveira usava promessas de casamento, vida a dois e até discurso religioso para conquistar a confiança das vítimas e aplicar os golpes.

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A denúncia que levou à prisão foi feita por uma moradora do Distrito Federal, que prefere não ser identificada. Segundo ela, o suspeito chegou a convencê-la a financiar um carro de R$ 92 mil, prometendo que usariam o veículo juntos para viajar e montar um restaurante.

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Como o golpe foi aplicado

A mulher contou que conheceu Wagner por meio de um aplicativo de relacionamentos. Em pouco tempo, ele se mostrou interessado em formalizar o relacionamento, conhecendo a família da vítima, indo com ela à igreja e até sugerindo o casamento.

“Ele queria comprar aliança, falava de Deus o tempo todo, dizia que sonhava em construir uma família comigo”, disse a vítima.

O golpe começou quando Wagner passou a pedir dinheiro para projetos em comum. “Ele pediu para tirar empréstimo, falou de montar um restaurante, viajar, e que o carro seria para nós. Disse que daria para pagar as parcelas, que não era para me preocupar”, relatou.

Descoberta e denúncia

Desconfiada do comportamento de Wagner, a filha da vítima decidiu investigar e descobriu que ele já havia sido preso por estelionato em 2023, sendo suspeito de enganar ao menos 26 mulheres. Ao receber a informação, a vítima começou a criar desculpas para não enviar mais dinheiro e procurou a polícia, colaborando com a operação que resultou na prisão.

O modo de atuação

De acordo com a PCDF, Wagner usava vários perfis falsos nas redes sociais e aplicativos de namoro, focando em mulheres solteiras, com filhos e com estabilidade financeira. Ele se apresentava como empresário e dizia que precisava de ajuda financeira para liberar mercadorias apreendidas.

Com o tempo, quando as vítimas começavam a cobrar explicações ou exigiam a devolução do dinheiro, Wagner rompia o relacionamento e desaparecia.

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