Um vídeo que circula nas redes sociais desde o início da semana tem gerado ampla repercussão ao mostrar o momento em que uma travesti agride um homem em via pública. Nas imagens, ela aparece por cima do homem, desferindo socos e tapas, enquanto várias pessoas observam a cena sem intervir.
Segundo relatos que acompanham as publicações, a motivação da agressão seria uma dívida não quitada referente a um suposto programa sexual. A travesti teria acusado o homem de utilizar os serviços e se recusar a pagar o valor previamente combinado.
A localização exata do incidente ainda não foi confirmada, e até o momento não há posicionamento oficial das autoridades sobre o caso. Também não se sabe se o homem agredido sofreu ferimentos graves, tampouco se alguma das partes envolvidas procurou a polícia para registrar queixa.
O episódio reacendeu discussões nas redes sociais sobre a violência em situações de conflito envolvendo profissionais do sexo, além de destacar a ausência de mecanismos legais e garantias formais para esses trabalhadores — que, muitas vezes, enfrentam marginalização e desproteção jurídica.
Especialistas ouvidos em outras ocasiões sobre casos semelhantes lembram que, apesar de o trabalho sexual não ser considerado crime no Brasil, ele ainda opera em um campo de informalidade, o que dificulta o acesso a direitos e à mediação legal em disputas como essa.