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Duas mulheres são presas por aplicar “boa noite, Cinderela” e causar prejuízo de R$ 30 mil em um único dia

15/05/2025 22h26
Por: Eduardo Neres
Duas mulheres são presas por aplicar “boa noite, Cinderela” e causar prejuízo de R$ 30 mil em um único dia

Luziânia (GO) – Duas mulheres foram presas pela Polícia Civil sob suspeita de aplicar o golpe conhecido como “boa noite, Cinderela” em homens na região de Luziânia e Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. As investigadas, que atuavam como garotas de programa, dopavam as vítimas durante encontros para furtar cartões de crédito e realizar compras e transferências bancárias. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 30 mil em apenas um dia.

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Segundo o delegado Ronivaldo Loureiro, responsável pela investigação, as mulheres chegaram a fazer empréstimos pré-aprovados nos aplicativos bancários das vítimas, transferindo os valores imediatamente após a liberação. Em um dos casos, uma das suspeitas bateu a caminhonete de um dos alvos enquanto dirigia pela cidade após o crime.

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“As vítimas eram abordadas pelas investigadas em motéis ou estabelecimentos noturnos. Elas ofereciam bebidas misturadas com substâncias entorpecentes para dopar os homens, e depois acessavam seus cartões e celulares”, afirmou o delegado. “Já são várias vítimas identificadas que tiveram os cartões utilizados em compras pela cidade.”

As suspeitas já haviam sido presas em 2024 pelo mesmo crime, mas respondiam em liberdade por decisão da Justiça. Após novas denúncias, foram capturadas em uma operação realizada no sábado (10), em Luziânia e Valparaíso de Goiás.

Defesa contesta acusações

Em nota, a advogada Silvânia Shirles, que representa uma das investigadas, declarou que sua cliente está colaborando com a polícia e que não há laudos periciais que comprovem a presença de substâncias nas vítimas – o que, segundo ela, é essencial para caracterizar o crime.

A defesa da outra suspeita, composta pelos advogados José Victor Barros Aguiar e Pedro Ricardo Guimarães da Costa, também contestou a investigação. Eles alegam que não foi provado se as vítimas foram realmente dopadas ou como as suspeitas tiveram acesso às senhas dos cartões e contas bancárias.

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