Sexta, 16 de Maio de 2025
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Professora é agredida por aluno após repreensão por uso de celular em Belo Horizonte

08/05/2025 14h01
Por: Redação
Imagem ilustrativa
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Uma professora de 48 anos foi agredida por um aluno de 15 anos dentro da sala de aula da Escola Estadual Três Poderes, localizada na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã da última segunda-feira (5). A agressão foi registrada em vídeo por um colega de classe e gerou forte repercussão.

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As imagens mostram o momento em que o estudante, ao ver a professora se aproximar, coloca a mochila sobre a carteira e tenta impedir sua entrada, fechando bruscamente a porta. Em seguida, ele empurra a docente, que cai ao chão. No vídeo, é possível ouvi-lo repetir: “Eu joguei! Eu joguei!”, enquanto ela permanece caída no corredor.

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Segundo o relato do vice-diretor à Polícia Militar, o episódio teve início por volta das 11h40, após a professora de geografia repreender o estudante pelo uso do celular em sala, contrariando as regras da escola. Ainda de acordo com o boletim, o aluno reagiu de forma desrespeitosa e desafiadora.

A docente procurou apoio da direção para que o aluno fosse encaminhado à secretaria e seus responsáveis fossem acionados. Ao retornar à sala e informar que o vice-diretor viria buscá-lo, o aluno se recusou a obedecer. A professora então tentou impedir sua saída posicionando-se à porta, momento em que foi empurrada.

Ela afirmou que tentou se apoiar no braço do aluno para evitar a queda, mas não conseguiu. Apesar do impacto, não apresentava ferimentos aparentes nem queixava-se de dores, dispensando atendimento médico.

O adolescente, segundo a equipe escolar, apresenta comportamento hostil e desafiador desde o início do ano letivo. Durante a abordagem da Polícia Militar, demonstrava sinais de ansiedade, inquietação e impulsividade — características que, segundo os pais, fazem parte de seu quadro clínico.

Os responsáveis informaram à polícia que o filho é diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). No momento da ocorrência, ele estava sem a medicação específica para os transtornos, utilizando apenas remédios para controle de convulsões. O laudo médico foi entregue à escola apenas no dia do incidente.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) confirmou o caso e informou que uma equipe da Superintendência Regional de Ensino (SRE) esteve na escola para apurar os fatos e preparar um relatório, que será enviado ao Conselho Tutelar junto ao boletim de ocorrência.

A professora receberá acolhimento psicológico e social por meio do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE). Além disso, será desenvolvido um trabalho interdisciplinar sobre comunicação não-violenta com a turma do aluno.

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