A temida pedra nos rins, conhecida tecnicamente como cálculo renal, é uma condição que afeta milhões de brasileiros todos os anos e pode causar dores intensas, além de complicações se não for tratada adequadamente. O problema ocorre quando há acúmulo de cristais nos rins, formando pequenas pedras que podem obstruir o trato urinário.
As pedras nos rins podem ter diversas causas, sendo as mais comuns:
Baixa ingestão de água
Dieta rica em sódio, proteínas e oxalato (presente em alimentos como espinafre, beterraba e chocolate)
Predisposição genética
Infecções urinárias frequentes
Doenças como gota e hipertensão
Homens entre 30 e 50 anos estão entre os mais afetados, mas o problema pode atingir pessoas de qualquer idade.
O principal sintoma é a dor intensa na região lombar ou abdominal, que pode irradiar para a virilha. Outros sinais incluem:
Urina com sangue
Náuseas e vômitos
Urgência para urinar com pouca quantidade
Febre (em casos com infecção associada)
A melhor forma de evitar a formação de pedras nos rins é adotar hábitos saudáveis, com destaque para:
Beber bastante água: ao menos 2 litros por dia, ou o suficiente para manter a urina sempre clara
Reduzir o consumo de sal e alimentos industrializados
Evitar exageros no consumo de proteínas animais
Diminuir a ingestão de alimentos ricos em oxalato, como nozes, chocolate e espinafre
Controlar doenças associadas, como diabetes e pressão alta
O tratamento varia de acordo com o tamanho e a localização do cálculo. Em casos mais leves, o uso de analgésicos e aumento da ingestão de líquidos pode ser suficiente para eliminar a pedra naturalmente. Já em situações mais graves, pode ser necessário:
Litotripsia extracorpórea (quebra da pedra por ondas de choque)
Cirurgia minimamente invasiva, como ureteroscopia ou nefrolitotomia
Uso de medicamentos específicos para dissolver ou evitar a formação de novos cálculos
É fundamental procurar um médico urologista ao menor sinal de sintomas. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia.